Artes e Tradições de Viseu
António João Cruz
Mais tarde, encontrei objectividade semelhante nos comentários dos antropólogos acerca das sociedades a que começaram por chamar selvagens. Também os antropólogos negavam a superioridade das sociedades civilizadas. Mas também não acreditavam nisso, também se sentiam superiores. O homem branco... Pura hipocrisia de civilizados paternalistas para quem o automóvel ou mesmo a bicicleta valem mais do que as pernas.
A. Abelaira
0. Veio a público no mês de Maio passado um novo livro sobre Viseu: Artes e Tradições de Viseu, Lisboa, Edições Terra Livre, 1982, 300 pp. É um «levantamento realizado pelo centro de estágio de Educação Visual (da) Escola Preparatória de Viseu», diz-nos o subtítulo.
1. O que de início nele mais admiração causa é a dimensão da tiragem: 20 mil exemplares sempre são 20 mil exemplares. Fora ele, por certo nenhum outro livro sobre Viseu terá algum dia sequer imaginado alcançar esse número.
2. Como explicar tal facto? Por um alargamento do número de leitores interessados em temas visienses? Pelo optimismo exagerado e falta de visão do editor? É de crer que não: nem por uma coisa nem por outra. Antes, a resposta parece encontrar-se na introdução: o livro foi elaborado «com o intuito de apresentar ao País as características e realizações de um projecto educativo planeado para as Escolas Preparatórias» (p. 16).
3. Que projecto é esse que originou esta publicação? Outro não é que não o de descobrir a nossa herança cultural, as artes e o artesanato sobretudo, a mais antiga como a mais recente. Mais do que os outros, que tal descoberta a faça a juventude, que ela encontre as suas raízes.
4. Um tal objectivo e um tal projecto implicam obrigatoriamente a escolha de um modo de apresentação, de um tipo de livro. Sobre essa opção, da sua adequação aos objectivos de divulgação, cairão algumas das culpas do fracasso do projecto ou a ela se ficará devendo parte do seu sucesso.
5. Entre um estilo monográfico e um de síntese, qual escolher? — questão fundamental, mais importante do que poderá parecer.
Apresentar os dados com todos os pormenores, tantos quantos os possíveis, produzir um texto exaustivo sobre um tema muito restrito, de leitura sem atractivos senão para os «especialistas», será esta a melhor solução? Ou antes, fazer um tratamento dos dados recolhidos, proceder à sua comparação seja entre si seja com os referentes a outras regiões, apresentar as conclusões desse trabalho como as hipóteses que ele levanta num texto ameno que, conforme as capacidades literárias do seu autor, poderá ser mesmo algo a ler com gosto?
Eu escolheria a síntese — e não pensaria duas vezes.
6. No entanto, não são tantos os nossos conhecimentos para que possamos ignorar todos os outros elementos colhidos mas não directamente aproveitados no trabalho; além de que a divulgação dos dados em bruto é sempre útil para que alguém posteriormente os possa vir utilizar.
Sucede que para isso existem as revistas especializadas...
7. Mas há quem assim não pense: o que encontramos no livro ora publicado são 5 conversas com outros tantos artesãos ou artistas e 5 textos que, quase todos, se podem incluir na categoria de monografia.
8. Por detrás disto, por detrás do livro que sai, letras pretas impressas no papel branco, está o trabalho de campo — não menos importante que a escolha de um modo de apresentação. A velha questão: forma e conteúdo: poderá um dos termos, por melhor que seja, existir sem o outro?
9. Para um máximo aproveitamento do trabalho de campo deverá, quem o empreende, ter pelo menos uma preparação teórica mínima e sobretudo estar sensibilizado para os problemas que vai abordar.
Isso mesmo foi reconhecido: «seja qual for a metodologia seguida parece haver, porém, uma condição de base a atender: os alunos deverão dispor de instrumentos teóricos adequados às suas idades, que lhes permitam efectuar a aquisição de conceitos precisos sobre a realidade que vão investigar e lhes possibilitem um percurso pessoal, autónomo, na prática da descoberta das coisas» (p. 272). Com se deverão «desligar (...) do seu meio próximo e situarem-se «num meio de características diferentes do seu quotidiano» (p. 282).
Mas os professores também...
O que não sucedeu!
10. Um há que o reconhece e, mais do que isso, tem a coragem de publicamente o afirmar: «Foi a minha réplica despida de convicção, pensando no preço de outros artigos, que a ela nada dizem. De repente percebi o abismo que nos separava. Eu nunca poderia avaliar com verdade a fala daquela mulher. Nunca plantei cebolo, nem salada, nem milho, nem ramada, nem embalei nas noites frias o desespero de pensar que o plantio se podia ir embora» (p. 262).
Tal tentar esconder seria totalmente desnecessário: porque em quase todos os outros textos, embora os seus autores não tenham tido esta sinceridade, quem atentamente os ler facilmente chega a essa conclusão.
11. Sintomático dessa impreparação é o facto de a introdução — o único texto que poderemos considerar exclusivamente teórico — ser da autoria de alguém exterior ao levantamento.
Pessoalmente bem mais gostaria que ela tivesse sido produzida por quem procedeu ao trabalho de campo.
Mas gostos são gostos e não se discutem.
12. O texto com que o livro abre é a «Introdução», da autoria de Hélder Pacheco: colecção de alguns lugares comuns que já nada dizem, outras tantas intenções a propósito da relação escola-cultura local e pouco mais.
No entanto, de todo o livro, são estas as páginas melhores escritas.
13. Depois: «O Agasalho», «O Trajo», «Rendas de Bilros», «Bordados», «Cestaria», «Carros de Bois», a «A Latoaria», «Cerâmicas Artesanais», «Mestre Zé Maria» e «Flores de Papel» — estes os 10 textos que constituem o levantamento empreendido por 10 professores Anabela Calado Pascoal, Maria Regina de Almeida, Maria Lucinda Figueira da Costa Gama, Isabel Maria Martins, Alice Mimoso, Maria da Conceição Grandão, Manuel Lincho de Castro, Joaquim Pereira Duarte, Fernando Meireles e Alda Maria Rodrigues Ferreira.
Termina o volume um outro capítulo: «Desenvolvimento de Projectos de Interacção da Escola com a Comunidade».
14. Ao contrário do que se poderia supôr não estamos perante um trabalho colectivo. Antes: perante uma colecção de trabalhos individuais — colecção que de semelhante com um colectivo nada tem. Apenas um ou outro parece ter sido empreendida por pequeno grupo.
O que não se pode deixar de estranhar: numa época em que cada vez mais necessário se torna o trabalho efectuado por equipas devidamente organizadas, em que elas são uma das condições necessárias para o sucesso de uma pesquisa, seja ela etnográfica, seja ela arqueológica, seja ela histórica, numa época em que na escola cada dia maior é o peso dos trabalhos colectivos realizados pelos alunos, encontrar um grupo de professores a individualmente trabalharem dentro de uma mesma temática é, além de um mau exemplo, uma forma de trabalho que terá o seu preço. Que se encontra, sirva o exemplo, no facto de dois artigos se repetirem ao falarem da capucha. Além de, é claro, uma pesquisa colectiva à partida ter reunidas condições para obter um melhor resultado que uma outra individual.
15. Por isso qualquer tentativa de análise deste levantamento terá que individualmente abordar cada um dos artigos — porque eles, infelizmente, não constituem um todo.
16. O primeiro texto, aquele que se intitula «O Agasalho», aborda apenas dois objectos: a capucha e a croça.
Na 1.ª parte, a partir de uma tipologia de capuchas — feita com base na forma do capelo e seu perfil, nos pespontes, no avesso e no comprimento — pretende-se estudar a distribuição dos três tipos definidos em alguns concelhos do distrito, a saber: Tondela, Vouzela, Oliveira de Frades, Viseu, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva e Sátão. Para tal se utilizam outros tantos mapas, um por concelho, onde se assinalam as zonas onde hoje ainda existe a capucha, como aquelas onde está a desaparecer, como as outras onde em vão ela se procurará. Mas se o objectivo é indagar da distribuição geográfica porque não utilizar um único mapa de modo a se eliminarem essas fronteiras, quase sempre artificiais, que são os limites dos .concelhos? E porque não arranjar uma tipologia também para a decoração em lugar de se mostrarem os exemplares identificados, e a partir dessa outra classificação elaborar um outro mapa? Ainda a propósito dos mapas: não teria sido preferível utilizar doutro modo o código de «cores»? Assim: o branco para as zonas onde já não existe a capucha, a mancha mais escura para aquelas onde ainda existe, e a outra, intermédia, para as zonas onde ela se encontra em extinção.
Mas, o que é mais grave, porque é que ao fim dessas quase seis dezenas de páginas dedicadas à capucha não se tira conclusão alguma? Sei lá: por exemplo comparar as zonas onde a implantação da capucha é mais forte, a sua altitude, o seu clima, a densidade demográfica, as distâncias — medidas em tempo, não em quilómetros — para as povoações de feição urbana mais acentuada.
Por outro lado, se o estilo tivesse sido melhorado nada se perdia: o texto além de deselegante surge sem ritmo. E na p. 101, onde se regista a bibliografia,
porque não se encontra a referência a um artigo publicado em 1922 por José Júlio César na Terra Portuguesa} Seria da mais elementar justiça: as pp. 36-37 muito lhe devem ainda que em todo o artigo não lhe haja sequer uma única referência.
Mas não há nada como um exemplo. A propósito da capucha lê-se neste livro: «A sua origem não é muito clara. Tudo leva a crer que tenha sido trazida pelos Árabes vindos do Oriente, mas não são raros aqueles que a associam a uma possível gravura oriunda dos Lugares Santos, o que é muito natural, dada a crença religiosa do nosso povo; e, se quisermos analisar qualquer pintura ou escultura com tema religioso, encontramos precisamente o manto que, desde o início do Cristianismo, aparece a cobrir a maioria dos santos» (p. 36). Ora, havia escrito J. J. César: «Não é fácil precisar bem a sua origem, mas tudo leva a crer que viesse do Oriente, sendo trazida à região pelos Árabes, se é que o modelo não foi extraído de alguma gravura, estampa ou desenho vindo dos Lugares Santos, o que é muito natural, porquanto a capucha ainda hoje é precisamente o manto que, desde o princípio do Cristianismo, aparece cobrindo a maior parte das imagens» (cito do vol. VI da Etnografia Portuguesa, de Leite de Vasconcelos, Lisboa, 1975, p. 440). Será necessário algum comentário?
Como exemplo para os alunos não se pode dizer que seja o melhor...
A 2.ª parte desse artigo, um texto pouco claro, insuficientemente ilustrado, descreve-nos a técnica de fabrico de uma croça ou palhoça. Como conciliá-la com algumas das linhas da «Introdução» é algo que não vislumbro — por exemplo, com aquelas onde se diz que, como a cultura não é «um fenómeno independente da vida», é por isso «condição indispensável à sua revitalização (...) a sua ligação íntima com os homens» (p. 17), ou aquelas outras onde se afirma ser impossível «formas de expressões (...) sem uma ligação dessas expressões com um ambiente de homens» (p. 25).
17. Segundo texto: «O Trajo». Abre com algumas notas sobre o burel e a capucha, repetindo a propósito desta o artigo anterior e, como este, procedendo de modo nada exemplar quanto ao trabalho de J. J. César. A terminar aborda os adornos e o trajo como comunicação.
Pelo meio uma tentativa de inventário do trajo de algumas zonas do, distrito: Paços de Silgueiros, Torredeita, Cavernães, Calde, Vila Nova de Paiva, Pias e Alva. Na sua origem as informações fornecidas por. grupos folclóricos locais. Uma excepção apenas: Vila Nova de Paiva. Aí não há qualquer indicação da fonte mas é nítido o facto de se tratar das Terras do Alto Paiva, de Manuel Fonseca da Gama (Lamego, 1940, pp 39-41) — decididamente estes professores não gostam mesmo nada de registar a bibliografia a que os «seus» textos ficam devedores...
As fichas apresentadas quase que não são utilizadas: a sua comparação por pouco que é inexistente. As conclusões também não se tiram: pouco mais há do que um «verifiquei a existência de vários trajos que se identificam com diferentes classes sociais» (p. 115). No entanto, nenhum aflorar de uma problemática como a do vestuário, tão importante desde a Idade Média até dias bem próximos dos nossos, e não menos interessante: a relação vestuário-sociedade fica completamente por investigar, embora no último ponto do artigo — «o trajo como comunicação» — haja algumas pistas nesse sentido.
18. As «Rendas de Bilros» são as de Farminhão. O artigo é uma síntese breve: um rápido historial, os utensílios, os motivos e a técnica de execução. Porventura, destes cinco, o mais bem conseguido.
Apenas dois ou três deslizes de pormenor.
Lê-se na p. 140, a propósito das rendas de bilros: «como atrás foi dito, este trabalho é quase exclusivo da costa pesqueira». Mas atrás, onde?
No mapa da «distribuição dos principais centros produtores de rendas de bilros» (p. 141) a localização de Viseu (antes: Farminhão) não está errada, entre Coimbra e Covilhã? Ainda aqui: falta indicar qual a povoação assinalada a NE de Caminha: Valença?
19. E a «Cestaria»? Que dizer desse texto onde se fala das amieiros de Nandufe e de Vil de Moinhos e dos cestos de Cabril, Campo Benfeito e Rossão?
Dizer que se trata de uma série de fichas não sujeitas a tratamento de espécie alguma? Dizer que há utilizações abusivas de textos alheios? Causará isto admiração, por pequena que seja?
Mas será admissível que professores não saibam efectuar uma cópia sem erros? — já que parece gostarem tanto de plagiar, ao menos que o façam em condições.
Vejamos os dois casos detectados:
a) p. 176, sobre o banco de lavrar de Nandufe: «é um banco característico, de construção singela, a que o tempo trouxe modificações». O que constava do texto de onde isto foi retirado era o seguinte: «É um banco característico, de construção singela a que o tempo não trouxe modificações» (Alberto Correia, «Cesteiros de Nandufe», Beira Alta, XXXVI, Viseu, 1977, p. 484).
b) p. 184: um erro de cópia faz uma frase incompreensível: «Na mimosa é necessário tal operação, mesmo assim as matas da mesma devem ser limpas com frequência». Devia o «Autor» ter escrito: «Menos necessária tal operação na mimosa, mesmo assim as matas da mesma devem ser limpas com frequência» (A. Correia, op. cit., p. 483).
Assim é que a cópia estaria bem feita e sem erros.
20. O último dos cinco: «A Latoaria», a de Penalva do Castelo.
Tão breve é que passa despercebido.
O que em termos de divulgação, um dos objectivos do volume, nada se perde: pois quem é que, não sensibilizado ainda para a problemática da arte popular, conseguirá ler um inventário como este: dos instrumentos utilizados, da técnica empregue e das peças executadas?
21. Cinco dos dez textos são diálogos — pena é não serem monólogos!
22. Com Maria dos Anjos, bordadeira de Tibaldinho, com José Ferreira, que fez carros de bois em Torredeita, com António Fernando de Matos, que no barro de Teivas fez telhas e tijolos e testos, com Mestre Zé Maria, o dos bonecos de Ribolhos, com Cândida do Céu Ferreira que um dia fez nascer num canteiro de Fragosela de Cima flores belas de papel.
23. De todos o mesmo lamento, como a mesma impossibilidade de actuação: é a arte que vai entrando em agonia. E com ela também somos nós...
24. Mas isto já nós o sabíamos. O que desconhecíamos era o que esses homens pensavam da sua arte, aquela que fazem todos os dias.
25. Até hoje apenas o investigador havia divulgado as suas opiniões sobre o seu objecto de estudo. Faltava a outra visão, a do artesão, a do artista. Esta registou-a este volume que até nós a traz nesses depoimentos talvez impossíveis de se obterem daqui por uns anos. E é esta a parte mais original e mais importante deste livro, como o é também a de mais fácil leitura e, provavelmente, a mais sensibilizadora, por isso também a mais pedagógica.
26. Isto dito, que mais se pode dizer desses cinco capítulos? Que mais se pode dizer dessa conversa com Mestre Zé Maria? Apenas que é necessário lê-los e escutar com atenção as suas palavras.
27. Mas uma ou outra vez há intervalos que quem procedeu à recolha destes depoimentos aproveitou para dar a sua achega ou abordar algum ponto menos aflorado. Outras vezes é o início ou o fim que servem para uma breve introdução ou para algumas notas a modo de resumo ou conclusão.
E aqui, até aqui, encontramos também o hábito da apropriação de trabalhos alheios de que não há a menor indicação em todo o livro: é o glossário da p. 230 e o quadro da p. 231, como também o terceiro parágrafo da p. 218, a propósito dos quais se deveria referir o artigo de Alberto Correia sobre as «Cerâmicas Artesanais de Teivas e Carvalhal da Louça» (Beira Alta, XXXV, Viseu, 1976, pp. 473-513); são as pp. 255-256 que muito devem a um outro artigo de A. Correia («Mestre Albino de Ribolhos, Beira Alta, XXXV, Viseu, 1976, pp. 177-214).
28. Toda a regra tem a sua excepção: havia dito que qualquer tentativa de análise deste levantamento não poderia ser feita encarando-o como um todo porque a esses artigos falta-lhes unidade. Mas um fio há que os une quase todos: a utilização abusiva de textos alheios.
29. Mas não há uma sem duas: não há uma primeira excepção sem haver uma segunda.
Para se estudar o modo de nadar de um peixe que se lhe faz? Tira-se da água? É que neste levantamento tirou-se o peixe do seu meio — e ele fora do seu habitat é capaz de não conseguir sobreviver. O que vai em sentido contrário ao de uma das profissões de fé da «Introdução»: «o que faz a grandeza das artes populares é que muitas das suas manifestações transmitem, às comunidades que as modelam, o sentido de uma identificação com elas próprias» (p. 18).
Como compreender um artesão e uma arte fora do seu meio? Não se consegue — e isto provam-no quase todos esses artigos: é o segundo fio a uni-los.
30. Mas, para conseguirmos uma adequada inserção, vamos personalizar uma arte eminentemente colectiva como o é a popular? Vamos falar de uns «homens com nome, sensibilidade, imaginação, recordações do seu passado, da sua família, dos seus companheiros, da sua comunidade com quem «aprenderam «arte» (p. 25)? Ou melhor: vamos apenas falar deles?
Porque não de uma comunidade com determinadas características, com um imaginário colectivo, com uma memória de um passado, das suas relações com outras suas vizinhas ou com outras mais afastadas? E também deles, é claro.
Doutro modo estamos a entrar nas excepções, como o fizeram aqueles «historiadores» para quem a história apenas é feita por reis, rainhas, príncipes e sua ilustre companhia.
31. E agora, depois de lido o livro, uma questão, ou muitas, fica(m) sem resposta: e os outros artistas e as outras artes?
Referência bibliográfica:
António João Cruz, «Artes e Tradições de Viseu (1):
Questões de método», A Voz das
Beiras, 408, 15-7-1982, pp. 2, 8; 409, 22-7-1982, pp. 2, 10; 410, 29-7-1982, pp. 2, 10; 411, 5-8-1982, pp. 2, 8.
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